sexta-feira, 25 de abril de 2008

Parnasianismo

CARACTERÍSTICAS GERAIS:
A poesia deixa de ser sentimento exacerbado e denuncia as injustiças.
Forma perfeita: rimas raras; vocábulos sonoros.
Princípio da arte pela arte; o objeto da poesia é ela mesma.
A Tríade Parnasiana: Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
Versos longos, decassílabos ou Alexandrinos.
É o representante mais perfeito dessa poesia.
Culto pela beleza inigüalável.
Empolgado com a epopéia bandeirante, cantou o herói nacional da época, os Bandeirantes.
Em Portugal - poesia O aristos, de Eugênio de Castro.
O cansaço causado pelo culto da forma (Parnasianismo), facilita o nascimento de uma forma estética mais solta, mais humana e subjetiva.
Na França: Baudelaire, Mallarmé e Verlaine.
É o fim da literatura com visão científica e determinista do mundo.
A busca da musicalidade das palavras.
Presença de sinestesia


Plena nudez
Eu amo os gregos tipos de escultura:/Pagãs nuas no mármore entalhadas;/Não essas produções que a estufa/escura/Das modas cria, tortas e enfezadas/.Quero um pleno esplendor, viço e/ frescura/Os corpos nus; as linhas onduladas/Livres: de carne exuberante e pura/Todas as saliências destacadas.../Não quero, a Vênus opulenta e bela/De luxuriantes formas, entrevê-la/De transparente túnica através:/Quero vê-la, sem pejo, sem receios,/Os braços nus, o dorso nu, os seios/Nus... toda nua, da cabeça aos pés!


No poema acima escrito pelo parnasiano Raimundo Correia, estão implícitos:



  1. o retorno ao Renascimento, à cultura clássica greco-romana;

  2. estética idealizada;

  3. ironia;

  4. extrema valorização da beleza;

  5. orgias romanas.

-> Agora com base nas aulas de Literatura, reflita sobre o seguinte poema:


A CAVALGADA
A lua banha a solitária estrada.../Silêncio!... Mas além, confuso e/brando,/O som longínquo vem-se aproximando/Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;/Vêm alegres, vêm rindo, vêm/cantando./E as trompas a soar vão agitando/O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, /estremece.../Da cavalgada o estrépito que/aumenta/Perde-se após no centro da
/montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce.../E límpida, sem mácula, alvacenta/A lua a estrada solitária banha...




-> Questões de vestibular:



http://www.professorparaense.com/lit3%20simbolismo%20exercicio.htm


http://www.vestibular1.com.br/exercicios/literatura_brasileira_parnasianismo.htm

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha eu aqui de novo...hahaha

Ficou legal esse novo estilo do blog

Abraços

Geruza Zelnys disse...

muito boa seleção de poemas!
beijos
G.

 
© Papeis Krista '' Por Elke di Barros